quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Luís Roberto Barroso para Ministro do STF!

Prezados dois ou três leitores (já estou contando o Sérgio, nosso sócio aqui na Confraria): com a morte do Ministro Direito (que Deus o tenha e sua família seja confortada nesse momento - porém, como jurista, foi um grande político, além de ser arrogante e defensor ferrenho do "sabe com quem está falando"), está aberta mais uma vaga no STF - será a décima indicação de Lula!

Como nesses assuntos não se espera o defunto esfriar, vou dar meu pitaco aqui: Luís Roberto Barroso para Ministro do STF!

Exímio constitucionalista (talvez o melhor no Brasil, na atualidade), estudioso, sem medo de idéias novas, seria um bom contraponto ao Ministro Gilmar Mendes, alguém para lhe fazer sombra intelectualmente. O professor da UERJ atingiu a maturidade de acadêmico, estando mais do que pronto para assumir o posto.

Se o critério for técnico, a vaga será do Dr. Luís Roberto Barroso.

O problema é que, quase sempre, os critérios são políticos. Vamos aguardar e torcer.

2 comentários:

Sérgio Soares disse...

Com o máximo respeito à memória do Ministro, já que você tocou no ponto, lembro de episódio ocorrido em 2007, extraído de: http://www.diariodeumjuiz.com/?p=638

"O mais novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Alberto Menezes Direito, faz questão de ser tratado com a liturgia imposta pelo cargo. Isso desde os tempos do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que deixou há dois meses para ocupar uma das 11 cadeiras da mais alta Corte do país.
Em março, ficou irritado com a atitude de um servidor do tribunal onde trabalhava. Ao fim de uma sessão de julgamentos, o funcionário teria usado o termo “psiu” para chamar a atenção do ministro. Na hora, Direito teria feito cara feia.
Depois, mandou abrir processo administrativo contra o servidor por mau comportamento.O funcionário chama-se Fabrício Azevedo, é jornalista concursado e trabalha na assessoria de comunicação do STJ há três anos. No dia em que tentou abordar Direito, queria tirar uma dúvida sobre um processo que acabara de ser julgado. A informação serviria para escrever uma notícia que seria publicada na página do tribunal na internet.
Segundo testemunhas, Azevedo teria chamado Direito usando o termo ministro seguido do último nome, por mais de uma vez. Foi ignorado. Ninguém viu se ele disse mesmo “psiu” nas tentativas de comunicação. No processo, o funcionário nega ter usado o termo.
No dia seguinte, o ministro fez uma reclamação formal ao diretor-geral do STJ, Miguel Fonseca de Campos, que abriu um procedimento administrativo contra o servidor por deixar de “tratar com urbanidade as pessoas” - ou seja, por comportamento social inadequado. Conforme a Lei 8.112, de 1990, que disciplina o setor, esta é uma das obrigações do servidor público civil da União."

Já quanto à nomeação do novo ministro, não tenho ilusões. Creio que será o AGU, José Antônio Dias Toffoli, cão de guarda do governo Lula, tal como o era Gilmar Mendes na era FHC. Referido senhor já se posicionou formalmente contra o poder investigatório do MP, tese que em sendo vencedora no STF acarretará a anulação de milhares de processos, inclusive o do "mensalão".
Tempos difíceis.
Espero estar errado...

Giovanni Borsellino disse...

Luis Roberto Barroso não deve ser indicado para o Supremo Tribunal Federal.

O Procurador do Estado do Rio chegou a receber 100 mil por um mês na PGE-RJ, que faz piada do teto remuneratório estabelecido pela Constituição.

Quando se trata de seus próprios benefícios, onde estão as idéias progressistas do constitucionalista?

Veja em

http://farradoshonorarios.wordpress.com/